Bumerangue (aprox. 18000 a.C.)

A aerodinâmica estabelecida com o formato do bumerangue faz com que ele se mantenha estável no ar por meio de um rápido movimento rotativo e de uma trajetória em curva, fazendo com que retorne ao arremessador, mas, alguns modelos antigos utilizados para a caça continham um dardo em uma das extremidades, e faziam com que a força do impulso se concentrasse neste ponto. Objetos como estes pertenciam a várias culturas e foram encontrados em diversas regiões do planeta, porém foi mais expressivamente na Austrália que a tradição se manteve ativa, chegando até os tempos modernos. Atualmente existem praticantes em diversos países que utilizam o objeto para o lazer e também em competições esportivas.

Impressão com Tipos Móveis (1450 d.C.)

O gráfico alemão Johannes Gutenberg inventou, a partir de uma técnica chinesa, uma forma mais eficiente de se realizar gravações sucessivas em páginas inteiras a partir de uma técnica que utilizava tipos metálicos móveis montadas sobre gabaritos e anexadas à uma prensa na qual se realizavam as impressões. Sua invenção propiciou a publicação de livros impressos e causou a maior revolução da informação em tempos modernos, superada apenas com o advento do computador. No site da Biblioteca Digital Mundial, além de ter acesso à Bíblia de Gutenberg, você poderá pesquisar centenas de livros e documentos antigos de todas as partes do mundo.

Heilbrunn Timeline of Art History

A Linha do Tempo da história da arte do Metropolitan Museum of Art de Heilbrunn apresenta a coleção do museu através de uma exploração cronológica, geográfica e temática da história da arte mundial, e é destinado a estudantes e estudiosos da arte, sendo uma referência inestimável para pesquisa e como ferramenta de ensino. O projeto foi desenvolvido por especialistas, curadores, conservadores, cientistas e educadores, e conta com 300 linhas de tempo, 930 ensaios, cerca de 7.000 objetos, e um índice atualizado regularmente. Na plataforma podem ser encontrados mapas do mundo, mapas regionais, timelines, um gráfico de períodos de tempo, uma visão histórica, uma lista dos principais eventos e conteúdos relacionados, ensaios temáticos, movimentos artísticos e períodos, sítios arqueológicos, impérios e civilizações, temas recorrentes e conceitos, mídia e artistas e mais de 6000 obras de arte. Cada imagem pode ser ampliada para um exame mais minucioso e é acompanhada por vasto material de apoio.

Sino (aprox. 3000 a.C.)

Um dos sinos mais antigos que se tem conhecimento, um pequeno objeto de cerâmica pintada, foi encontrado em um sítio arqueológico em Henan, na China central. Posteriormente diversos sinos de metal foram confeccionados durante as dinastias Shang e Chou, tendo sido usados como instrumentos percussivos em rituais religiosos. Durante a dinastia Chin, o sino passou a representar poder, prestígio e autoridade. Os sinos se popularizaram no ocidente através da religião católica, tendo a função de reunir e congregar as pessoas em louvação à Deus. Estes objetos de bronze maciço, instalados nas torres das igrejas, podem chegar a pesar algumas toneladas.
Bronze Revirado é o impressionante registro do videoartista Pablo Lobato, no qual é apresentado os bastidores de uma igreja em São Jõao Del Rey, em Minas Gerais. A performance religiosa executada pelos jovens da região é um exemplo da fé, da tradição e da diversidade presentes na cultura brasileira.

Impressão Xilográfica (868 d.C.)

Mais conhecida como xilogravura (do grego xylon, que significa madeira), esta técnica milenar surgiu na China no século IX, durante a dinastia Tang. Desde o início serviu para a produção de estampas em tecidos, gravação de textos e imagens com objetivos comerciais, religiosos, documentais e artísticos. O diferencial desta técnica em relação à outros métodos antigos é a sua capacidade de multiplicar uma imagem previamente preparada em uma matriz de madeira, a qual é talhada com goivas e formões, entintada, e posteriormente impressa sobre superfícies diversas, a exemplo de papeis e tecidos. O livro budista Sutra do Diamante, escrito em sânscrito no ano 400 d.C. é o exemplar em xilogravura mais antigo que se conhece e foi descoberto no noroeste da China pelo arqueólogo Marc Aurel Stein. No Brasil a xilogravura se popularizou, tradicionalmente no nordeste do país, através da literatura de cordel.